segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Processo de Fabricação.






Apostila de processos de fabricação para download. Para baixar basta clicar na imagem acima.

TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM

Os termos relacionados, a seguir, são apenas alguns dos mais usuais, segundo a norma AWS A3.0.


Abertura de raiz – mínima distância que separa os componentes a serem unidos por soldagem ou processos afins.

Alívio de tensões – aquecimento uniforme de uma estrutura/junta de solda a uma temperatura suficiente para aliviar a maioria das tensões residuais, seguindo de um resfriamento uniforme.

Alma do eletrodo – núcleo metálico de um eletrodo revestido, cuja seção transversal apresenta forma circular maciça.

Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo – ângulo formado entre o eixo do eletrodo e uma linha de referência perpendicular ao eixo da solda, localizado num plano determinado pelo eixo do eletrodo e o eixo da solda.

Obs.: ângulo que pode se formar no sentido deprogressão da solda.

Ângulo de trabalho – ângulo que um eletrodo faz com uma linha de referência posicionada perpendiculamente à superfície da chapa, passando pelo centro do chanfro, localizada em um plano perpendicular ao eixo da solda.

Obs.: ângulo que pode se formar nosentido contrário ao de progressãoda soldagem.

Ângulo do bisel (bevel angle) – ângulo formado entre a borda preparada do componente e um plano perpendicular à superfície do componente.

Ângulo do chanfro (groove angle) – ângulo integral entre as bordas preparadas dos componentes. (ver figura acima)

Atmosfera protetora – envoltório de gás ou vácuo que circunda a parte a ser soldada ou brazada, usada para prevenir ou reduzir a formação de óxidos e outros defeitos superficiais. Como exemplo temos: gases inertes, gases ativos, vácuo, etc.

Bisel – borda do componente a ser soldado, preparado na forma angular.

Brasagem – processo de união de materiais onde apenas o metal de adição sofre fusão, ou seja, o metal de base não participa da zona fundida. O metal de adição se distribui por capilaridade na fresta formada pelas superfícies da junta, após fundir-se.

Camada – deposição de um ou mais passes consecutivos situados aproximadamente num mesmo plano.


Chanfro – abertura ou sulco na superfície de uma peça ou entre dois componentes, que determina o espaço para conter a solda. Os principais tipos de chanfros são os seguintes:

Chanfro em J;
Chanfro em duplo J;
Chanfro em U;
Chanfro em duplo U;
Chanfro em V;
Chanfro em X ou duplo V;
Chanfro em MEIO V;
Chanfro em K;
Chanfro reto ou sem chanfro.

Chapa de teste de produção – chapa soldada e identificada como extensão de uma das juntas soldadas do equipamento, com a finalidade de executar ensaios mecânicos, químicos ou metalográficos.

Chapa ou tubo de teste – peça soldada e identificada para qualificação de procedimento de soldagem ou de soldadores ou de operadores de soldagem.

Cobre-junta (backing) – material ou dispositivo colocado no lado posterior da junta, ou em ambos os lados, cuja finalidade é suportar o metal fundido durante a execução da soldagem. O material pode ser parcialmente fundido, já que não precisa se fundir necessariamente durante a soldagem. O mesmo pode ser metálico ou não metálico. Exemplos de cobre-junta: metal de base, cordão de solda, material granulado (fluxo), cobre, cerâmica, carvão, etc.

Consumível de soldagem – material empregado na deposição ou proteção da solda.

Cordão de solda (weld beads) – depósito de solda resultante de um passe.

Corpo de prova – amostra retirada e identificada da chapa ou tubo de teste, quando se objetiva conhecer as propriedades mecânicas, entre outras propriedades, do material analisado.

Corte com eletrodo de carvão – processo de corte a arco elétrico, no qual metais são separados por fusão devido ao calor gerado pelo arco formado entre um eletrodo de grafite e o metal de base. Para retirada do metal líquido localizado na região do corte, utiliza-se ar comprimido.

Diluição – modificação na composição química de um metal de adição causado pela mistura do metal de base ou do metal de solda anterior. É medido pela percentagem do metal de base ou do metal de solda anterior no cordão de solda.

Obs.: Na solda autógena, onde não há metal de adição, a diluição é igual 100% e na solda por brazagem a diluição é igual a 0% já que não há fusão do metal de base.

Eletrodo de carvão – eletrodo não consumível usado em corte ou soldagem a arco elétrico, consistindo de uma vareta de carbono grafite, que pode ser revestida com cobre ou outros revestimentos.

Eletrodo nu – metal de adição consistindo de um metal ligado ou não, produzido em forma de arame, fita ou barra, e sem nenhum revestimento ou pintura nele aplicado, além daquele concomitante à sua fabricação ou preservação.

Eletrodo revestido – metal de adição composto, consistindo de uma alma de eletrodo no qual um revestimento é aplicado, suficiente para produzir uma camada de escória no metal de solda. O revestimento pode conter materiais que formam uma atmosfera protetora, desoxidam o banho, estabilizam o arco e que servem de fonte de adições metálicas à solda.

Eletrodo para solda a arco – componente do circuito de solda através do qual a corrente é conduzida entre o porta-eletrodo e o arco.

Eletrodo tubular – metal de adição composto, consistindo de um tubo de metal ou outra configuração oca, contendo produtos que formam uma atmosfera protetora, desoxidam o banho, estabilizam o arco, formam escória ou que contribuam com elementos de liga para o metal de solda. Proteção adicional externa pode ou não ser usada.

Eletrodo de tungstênio – eletrodo metálico, não consumível, usado em soldagem ou corte a arco elétrico, feito principalmente de tungstênio.

Equipamento – produto da fabricação, construção e/ou montagem soldada. (são todos os objetos que serão soldados)

Equipamento de soldagem – máquinas, ferramentas, instrumentos, estufas e dispositivos empregados na operação da soldagem. (todo objeto utilizado na soldagem)

Escamas entrelaçadas
Formato em V Escama de solda – aspecto da face da solda semelhante a escamas de peixe. Em deposição sem oscilação transversal, assemelha-se a fileira de letras V; em deposição com oscilação transversal, assemelha-se a escamas entrelaçadas.

Escória – resíduo não metálico proveniente da dissolução do fluxo ou revestimento e impurezas não metálicas na soldagem e brazagem.

Face do chanfro (groove face) – superfície de um componente localizado no interior do chanfro.

Face da raiz (root face) – parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta (ver figura acima).

Face de fusão – superfície do metal de base que foi fundida durante a soldagem.

Face da solda – superfície exposta da solda, pelo lado por onde a solda foi executada.

Fluxo – composto mineral granular cujo objetivo é proteger a poça de fusão, purificar a zona fundida, modificar a composição química do metal de solda, influenciar as propriedades mecânicas.

Gabarito de solda – dimensões em uma solda em ângulo determinada de três modos:

Teórica: altura do maior triângulo retângulo inscrito na seção transversal da solda;
Efetiva: distância mínima da raiz da solda à sua face, excluindo qualquer reforço;
Real: distância entre a raiz da solda e a face da solda.

Gás de proteção – gás utilizado para prevenir contaminação indesejada pela atmosfera.

Gás inerte – gás que não combina quimicamente com o metal de base ou metal de adição.

Goivagem a arco - goivagem térmica que usa uma variação do processo de corte a arco para fabricar um bisel ou chanfro.

Goivagem por trás – remoção do metal de solda e do metal de base pelo lado oposto de uma junta parcialmente soldada, para assegurar penetração completa pela sebsequente soldagem pelo lado onde foi efetuada a goivagem.

Obs.: pode-se dizer que é feita na raiz.

Inspetor de soldagem – profissional qualificado e certificado, empregado pela executante dos serviços para exercer as atividades de controle de qualidade relativas à soldagem.

Junta – região onde duas ou mais peças serão unidas por soldagem.

Junta de aresta – junta entre as extremidades de dois ou mais membros paralelos ou parcialmente paralelos.

Junta de ângulo – junta em que, numa seção transversal, os componentes a soldar apresentam-se sob forma de um ângulo.
As juntas podem ser:

Junta de ângulo em quina;
Junta de ângulo em L;
Junta de ângulo em T; e
Junta de ângulo em ângulo.

Junta dissimilar – junta soldada, cuja composição química do metal de base dos componentes difere entre si significativamente.

Junta sobreposta – junta formada por dois componentes a soldar, de tal maneira que suas superfícies sobrepõem-se.

Junta soldada – união obtida por soldagem, de dois ou mais componentes incluindo zona fundida, zona de ligação, zona afetada termicamente e metal de base nas proximidades da solda.

Junta de topo – junta entre dois membros alinhados aproximadamente no mesmo plano. (juntas com chanfros)

Margem da soldaMargem da solda – junção entre a face da solda e o metal de base.

Martelamento – trabalho mecânico, aplicado a zona fundida da solda por meio de impactos, destinado a controlar deformações da junta soldada.

Metal de adição – metal ou liga a ser adicionado para a fabricação de uma junta soldada ou brazada.

Metal de base – metal ou liga a ser soldado, brasado ou cortado.

Metal depositado – metal de adição que foi depositado durante a soldagem.

Metal de solda – parte da junta soldada que foi completamente fundida durante a soldagem.

Operador de soldagem – profissional capacitado a operar equipamento de soldagem automática, mecanizado ou robotizado.

Passe de solda – progressão unitária da soldagem ao longo de uma junta. O resultado de um passe: cordão de solda, camada.

Passe estreito – depósito efetuado seguindo a linha de solda, sem movimento lateral apreciável.

Obs.: no passe estreito é usado o ângulo de deslocamento.

Passe oscilante – depósito efetuado com movimento lateral, em relação à linha de solda.

Obs.: no passe oscilante é usado o ângulo de trabalho.

Passe de revenimento – passe ou camada depositada em condições que permitam a modificação estrutural do passe ou camada anterior e de suas zonas afetadas termicamente.

Penetração da junta ( joint penetration ) – numa junta de topo, é a profundidade da solda medida entre a face da solda e sua extensão na junta, exclusive reforços. A penetração da junta pode incluir a penetração da raiz. Numa junta em ângulo, é a distância entre a margem e a raiz da solda, tomada de uma reta perpendicular à superfície do metal de base.

Penetração total da junta – penetração de junta no qual o metal de solda preenche totalmente o chanfro, fundindo-se completamente ao metal de base em toda a extensão das faces do chanfro.

Penetração da raiz – profundidade com que a solda se prolonga na raiz da junta.

Perna da solda ( fillet weld leg ) – distância da raiz da junta à margem da solda em ângulo.

Poça de fusão – volume localizado de metal líquido proveniente de metal de adição e metal de base antes de sua solidificação como metal de solda.

Polaridade direta – tipo de ligação para a soldagem com corrente contínua, onde os eletrodos deslocam-se do eletrodo para a peça (a peça é considerada como pólo positivo e o eletrodo como pólo negativo).

Eletrodo Negativo = Polaridade Direta

Polaridade inversa – tipo de ligação para soldagem com corrente contínua, onde os elétrons deslocam-se da peça para o eletrodo ( a peça é considerada como pólo negativo e o eletrodo como pólo positivo ).

Eletrodo Positivo = Polaridade Inversa

Porta-eletrodo – dispositivo usado para prender mecanicamente o eletrodo revestido, enquanto conduz corrente através dele.

Pós-aquecimento – aplicação de calor na junta soldada, imediatamente após a deposição de solda, com a finalidade principal de remover hidrogênio difusível.

Posição horizontal – em soldas em ângulo, posição na qual a soldagem é executada pelo lado superior entre um metal de base posicionado aproximadamente horizontal e um outro posicionado aproximadamente vertical. Em soldas em chanfro, posição na qual o eixo da solda está num plano aproximadamente horizontal e a face da solda se encontra em um plano aproximadamente vertical.

Posição plana – posição de soldagem utilizada, quando a junta é soldada pelo seu lado superior; a face da solda se encontra em um plano aproximadamente horizontal.

Posição vertical – posição de soldagem na qual o eixo do cordão de solda se localiza em um plano aproximadamente vertical. Na soldagem de tubos, é a posição da junta na qual a soldagem é executada com o tubo na posição horizontal, caso o tubo possa ser girado, é possível que o tubo seja soldado apenas na posição vertical dependendo de onde se posicione o soldador. Com o tubo fixo, o soldador terá que soldar nas posições plana, vertical e sobre-cabeça para executar toda a tarefa.

Posição sobre-cabeça – posição na qual executa-se a soldagem pelo lado inferior da junta.

Preaquecimento localizado - preaquecimento de uma porção específica de uma estrutura.

Procedimento de soldagem ou procedimento de soldagem da executante – documento emitido pela executante dos serviços, descrevendo detalhadamente todos os parâmetros e as condições da operação de soldagem para uma aplicação específica para garantir repetibilidade.
EPS = Especificação de Procedimento de Soldagem.

Processo de soldagem – processo utilizado para unir materiais pelo aquecimento destes a temperaturas adequadas, com ou sem aplicação de pressão e com ou sem a participação de metal de adição.

Profundidade de fusão – distância que a fusão atinge no metal de base ou no passe anterior, a partir da superfície fundida durante a soldagem.
Qualificação de procedimento – demonstração pela qual soldas executadas por um procedimento específico podem atingir os requisitos preestabelecidos.

Qualificação de soldador – demonstração da habilidade de um soldador em executar soldas que atendam padrões preestabelecidos.

Raiz da junta – porção da junta a ser soldada onde os membros estão o mais próximo possível entre si. Em seção transversal, a raiz pode ser um ponto, uma linha ou uma área.

Raiz da solda – pontos, nos quais a parte posterior da solda intersecta as superfícies do metal de base.

Reforço da solda – metal de solda em excesso, além do necessário para preencher a junta; excesso de metal depositado nos últimos passes, podendo ser na face da solda e/ou na raiz da solda.

Revestimento do chanfro – também conhecido como “amanteigamento”. Revestimento produzido por uma ou mais camadas de solda depositado na face do chanfro com o objetivo de produzir um metal de solda compatível metalurgicamente com o metal de base do outro componente.

Obs.: recurso muito utilizado para diminuir a abertura de raiz.

Revestimento do eletrodo - material sob a forma de pó, extrudado ao redor da alma do eletrodo, consistindo de diferentes tipos de substâncias, que tem como função estabilizar o arco, gerar gases, formar escória, fornecer elementos de liga, fixar o revestimento.

Solda – união localizada de metais ou não-metais, produzida pelo aquecimento dos materiais a temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão, ou pela aplicação de pressão apenas, e com ou sem a utilização de metal de adição.

Solda autógena – solda de fusão sem participação de metal de adição.
Obs.: diluição a 100%, onde temos o próprio metal de base se fundindo.

Solda de aresta – solda executada numa junta de aresta.

Solda de costura – solda contínua executada entre ou em cima de membros sobrepostos, na qual a união pode iniciar e ocorrer nas superfícies de contato, ou pode se dar pela parte exterior de um dos membros. A solda contínua pode consistir de um único passe ou de uma série de pontos de solda sobrepostas.

Solda de selagem – qualquer solda projetada com a finalidade principal de impedir vazamentos.

Solda de tampão – solda executada através de um furo circular ou alongado num membro de uma junta sobreposta ou em T, unindo um membro ao outro. As paredes do furo podem ser ou não paralelas e o furo pode ser parcial ou totalmente preenchido com metal de solda.

Solda de topo – solda executada em uma junta de topo.

Solda descontínua – solda na qual a continuidade é interrompida por espaçamentos sem solda.

Solda em ângulo – solda de seção transversal aproximadamente triangular que une duas superfícies em ângulo, em uma junta sobreposta, junta em T, junta de quina.

Solda em cadeia – solda em ângulo composta de cordões intermitentes que coincidem entre si, de tal modo que a um trecho de cordão sempre se opõe a um outro (ver figura acima).

Solda em escalão – solda intermitente, em ambos os lados de uma junta, composta de trechos de cordões que se alterem entre si, de tal modo que a um trecho do cordão de um lado se opõe uma parte não soldada do outro lado (ver figura acima).

Solda em chanfro – solda executada em um chanfro localizado entre componentes.

Solda homogenia – solda cuja composição química da zona fundida é próxima a do metal de base.

Solda por pontos – solda executada entre ou sobre componentes sobrepostos cuja fusão ocorre entre as superfícies em contato ou sobre a superfície externa de um dos componentes. A seção transversal da solda no plano da junta é aproximadamente circular.

Solda provisória – também conhecida como “ponteamento”, é a solda destinada a manter membros ou componentes adequadamente ajustados até a conclusão da soldagem.

Soldabilidade – capacidade de um material ser soldado, sob condições de fabricação obrigatórias a uma estrutura específica adequadamente projetada, e de apresentar desempenho satisfatório em serviço.

Soldador – profissional capacitado a executar soldagem manual e/ou semi-automática.

Soldagem – processo utilizado para unir materiais por meio de solda.

Soldagem a arco – grupo de processos de soldagem que produz a união de metais pelo aquecimento destes por meio de um arco elétrico, com ou sem a aplicação de pressão e com ou sem o uso de metal de adição.

Soldagem a passe a ré – soldagem na qual trechos do cordão de solda são executados em sentido oposto ao da progressão da soldagem, de forma que cada trecho termine no início do anterior, formando ao todo, um único cordão.

Soldagem semi-automática – soldagem a arco com equipamento que controla somente o avanço do metal de adição. O avanço da soldagem é controlada manualmente.

Sopro magnético – deflexão de um arco elétrico, de seu percurso normal, devido a forças magnéticas.

Taxa de deposição – peso de material depositado por unidade de tempo.

Temperatura de interpasse – em soldagem multi-passe, temperatura do metal de solda antes do passe seguinte ter começado.

Tensão residual – tensão remanescente numa estrutura ou membro, estando este livre de forças externas ou gradientes térmicos.

Tensão térmica – tensão no metal resultante de distribuição não uniforme de temperaturas.

Vareta de solda – tipo de metal de adição utilizado para soldagem ou brasagem, o qual não conduz corrente elétrica durante o processo.

Zona afetada termicamente ( ZTA ) – região do metal de base que não foi fundida durante a soldagem, mas cujas propriedades mecânicas e microestrutura foram alteradas devido à geração de calor, imposta pela soldagem, brasagem ou corte.

Zona de fusão – região do metal de base que sofre fusão durante a soldagem.

Zona fundida – região da junta soldada que sofre fusão durante a soldagem.

Zona de ligação – região da junta soldada que envolve a zona que sofre fusão durante a soldagem.



Descontinuidades em juntas soldadas:


- Todo defeito é uma descontinuidade, mas nem todas as descontinuidades são consideradas defeitos.

Abertura do arco – imperfeição local na superfície do metal de base resultante da abertura do arco elétrico.

Ângulo excessivo do reforço – ângulo excessivo entre o plano da superfície do metal de base e o plano tangente ao reforço de solda, traçado a partir da margem da solda.

Cavidade alongada – vazio não arredondado com maior dimensão paralela ao eixo da solda, podendo estar localizado:

Na sola;
Na raiz da solda.

Concavidade – reentrância na raiz da solda, podendo ser:

Central, situado ao longo do centro do cordão;
Lateral, situada nas laterais do cordão.

Concavidade excessiva – solda em ângulo com a face excessivamente côncava.

Convexidade excessiva – solda em ângulo com face excessivamente convexa.

Deposição insuficiente – insuficiência de metal na face da solda.

Numa junta de topo as descontinuidades mais comuns são: desalinhamento e embicamento.

Falta de penetração – insuficiência de metal na raiz da solda.

Inclusão metálica – metal estranho retido na zona fundida.

Mordedura – depressão sob a forma de entalhe, no metal de base acompanhando a margem da solda.

Mordedura na raiz – mordedura localizada na margem da raiz da solda.

Penetração excessiva – metal da zona fundida em excesso na raiz da solda.

Poro – vazio arredondado, isolado e interno à solda.

Poro superficial – poro que emerge à superfície da solda.

Porosidade – conjunto de poros distribuídos de maneira uniforme, entretanto não alinhado.

Porosidade agrupada – conjunto de poros agrupados.

Porosidade alinhada – conjuntos de poros dispostos em linha, segundo uma direção paralela ao eixo longitudinal da solda.

Porosidade vermiforme – conjunto de poros alongados ou em forma de espinha de peixe situados na zona fundida.

Trinca – tipo de descontinuidade planar caracterizada por uma ponta aguda e uma alta razão comprimento e largura.

Trinca de cratera – trinca localizada na cratera do cordão de solda, podendo ser:

Longitudinal;
Transversal;
Em estrela.

Trinca interlamelar – trinca em forma de degraus, situados em planos paralelos à direção de laminação, localizado no metal de base, próximo a zona fundida.